Fc1 af74dTRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO ACEITAM EMPOBRECER A TRABALHAR

O governo PS afirma não haver dinheiro para, pelo 13.º ano consecutivo, corrigir a política de desvalorização salarial. São 13 anos nisto!

Não é verdade que não haja dinheiro, o que não há é vontade de valorizar os trabalhadores da Administração Pública!

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A remuneração base líquida dos trabalhadores da Administração Pública, entre Janeiro e Abril, teve, em média, uma perda de 6,5% do poder de compra, comparativamente a Janeiro de 2021.

Nas carreiras gerais, a perda, em pouco mais de um ano, é ainda maior:

Técnicos superiores: - 7,6%
Assistente técnico: - 7,8%
Assistente operacional: - 6,8%

Esta é a política do mesmo governo que desbarata o dinheiro do Orçamento do Estado, transferindo para os privados milhares de milhões de euros, ao invés de valorizar os trabalhadores e os serviços públicos.

Quadro1 32677

Se considerarmos “apenas” o acréscimo orçamentado para a rubrica “Aquisição de Serviços Externos”, os salários dos trabalhadores da Administração Pública
poderiam ser valorizados em 96€ por mês!!!

A grande Manifestação Nacional dos trabalhadores da Administração Pública de 20 de Maio, convocada pela Frente Comum, demonstrou a firme exigência de aumentos salariais, de correcção da Tabela Remuneratória Única, de revogação do SIADAP e de valorização das carreiras, dos salários e dos serviços públicos, exortando o governo a apresentar “propostas negociais”.

As propostas que o governo vem agora apresentar, de alteração apenas dos níveis remuneratórios de entrada nas carreiras de Assistente Técnico e de Técnico Superior (para trabalhadores doutorados), além de manifestamente insuficientes, não dão resposta à necessidade de um aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, ficando também aquém da reposição do poder de compra perdido e alteram, para pior, a evolução nas carreiras.

Será a luta dos trabalhadores a determinar a alteração destas políticas!

A Frente Comum exige JÁ(!) aumentos salariais, no mínimo de 90€ para todos,
que permitam fazer face ao aumento do custo de vida, exige a valorização das carreiras profissionais e de todos os serviços públicos!

Temos propostas, exigimos soluções!

Sindicaliza-te e luta!

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