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MANIFESTAÇÃO NACIONAL DA CGTP-IN CONTRA A DEGRADAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

Os trabalhadores da Administração Local marcaram forte presença nesta jornada de luta contra a degradação das condições de vida dos trabalhadores, reformados, pensionistas e suas famílias, e face à ausência de respostas do governo PS aos seus problemas concretos.

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A Manifestação Nacional da CGTP-IN decorreu no passado sábado (dia 18) em Lisboa, sob o lema «Todos a Lisboa! Aumento Geral dos Salários e Pensões - Emergência Nacional» e reuniu cerca de 100 mil trabalhadores, dos sectores público e privado, número que reflecte a grande disponibilidade para a luta e o profundo descontentamento dos trabalhadores por verem, ano após ano, as suas condições de vida e de trabalho agravadas por este governo do Partido Socialista, que continua a não dar resposta efectiva aos seus problemas e às exigências – nomeadamente as que constam da Proposta Reivindicativa Comum para 2023, no caso da Administração Pública –, no sentido de reverter o actual caminho de empobrecimento dos trabalhadores, bem como para garantir o reforço dos direitos e as legítimas expectativas de melhores condições de vida e laborais.

Apesar de vivermos em plena crise social e económica, com os trabalhadores a verem – e a sentirem – o salário “encolher” todos os meses (que se “tornam” cada vez mais compridos), cresceram extraordinariamente os lucros dos grandes grupos económicos, agravando-se assim o fosso entre os mais ricos e os mais pobres.

Também o Governo – que rejeita as exigências dos trabalhadores da Administração Pública por melhores condições de vida – tem os “bolsos cheios”: a receita fiscal, em 2022, atingiu os 58.542 milhões de euros, mais 6,9% do que previsto no Orçamento do Estado para 2022.

Existem condições financeiras para devolver a dignidade e valorizar os trabalhadores, pelo que estes não aceitam que o governo PS insista nas políticas de direita, com a conivência do PSD, da Iniciativa Liberal e do Chega. Pode e deve fazer diferente, como taxar os lucros extraordinários e fixar os preços dos bens essenciais.

O aumento médio dos salários na Administração Pública foi, este ano, de 3,6%, quando a inflação estimada é de 5,8%, e a do ano passado ficou nos 7,8%. Desde 2009, os trabalhadores já perderam o equivalente a três salários. É inaceitável continuarmos a empobrecer e o governo PS a ignorar as dificuldades de trabalhadores, pensionistas e as suas famílias.

A Luta vai continuar!

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