Em greve pelo aumento dos salários e melhoria das condições de trabalho
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- Publicado em quarta-feira, 11 dezembro 2019 15:33
TRATOLIXO, RESINORTE E RESIESTRELA
Os trabalhadores da Tratolixo entram em greve amanhã, quinta-feira, 12, para exigir a negociação do acordo de empresa - AE. Também no sector dos resíduos, os trabalhadores das empresas Resinorte e Resiestrela (grupo EGF) paralisam nos próximos dias 26 e 27.
Após dois anos de tentativas fracassadas para iniciar as negociações do acordo de empresa, os trabalhadores da Tratolixo, empresa intermunicipal dos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, cumprem amanhã, dia 12, uma greve de 24 horas.
Durante a paralisação está marcada para as 10 horas uma concentração de trabalhadores à porta da sede da empresa, em Trajouce (São Domingos de Rana).
A luta foi aprovada pelos trabalhadores num plenário realizado dia 30 de Outubro e tem como principais objectivos exigir:
- a calendarização justa das negociações do acordo de empresa;
- aumentos salariais justos e sem discriminação;
- aplicação das 35 horas semanais a todos os trabalhadores;
- consagração dos 25 dias de férias;
- atribuição do subsídio de insalubridade, penosidade e risco a todos os trabalhadores;
- efectivação do direito à formação profissional;
- melhoria das condições de trabalho.
Luta na Resinorte e Resiestrela
Também os trabalhadores das empresas Resinorte e Resiestrela, do grupo EGF, estarão em greve nos próximos dias 26 e 27, para exigir a valorização das carreiras, a melhoria das condições de trabalho e o aumento dos salários.
Em comunicado distribuído aos trabalhadores, o STAL condena a atitude da administração da holding, que se recusa a iniciar qualquer processo de negociação colectiva global ou local.
As estruturas representativas dos trabalhadores revindicam:
- o respeito pela contratação colectiva e respostas sérias às propostas sindicais de negociação de um acordo colectivo de trabalho, que normalize e constitua um instrumento de efectiva melhoria das condições de trabalho nas empresas do grupo EGF;
- a melhoria dos salários e de outras prestações pecuniárias, nomeadamente, do subsídio de refeição, transporte, e a recuperação do poder de compra perdido;
- a valorização dos trabalhadores e das suas carreiras profissionais com um plano de carreiras que assegure a progressão e a promoção;
- um seguro de saúde para todos, e o seu alargamento ao agregado familiar;
- a melhoria das condições de trabalho.