Grande concentração de trabalhadores da Administração Local na Praça Marquês de Pombal no dia 9 de Março, seguida de manifestação para a residência oficial do 1º Ministro Cavaco Silva, exigindo negociações sérias, respeito pelos trabalhadores, o cumprimento da legalidade e dos compromissos assumidos pelo Governo.

Nos dias 8, 9 e 10 de Fevereiro o STAL intervém nos trabalhos do 1º Congresso da Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos, do qual é membro fundador, onde foram eleitos os novos órgãos dirigentes e aprovado o programa de acção para o triénio subsequente.

Nos dias 5 e 6 de Março, os trabalhadores do sector de limpeza da Câmara Municipal do Porto cumprem uma greve de duas horas no início de cada turno de trabalho.

Às zero horas do dia 15 de Março iniciou-se uma vigília de 24 horas junto à residência oficial do Primeiro Ministro, de forma a pressionar o Governo a abrir de imediato as negociações para uma nova tabela salarial. Os manifestantes seguiram durante todo o dia o trajecto de Cavaco Silva (Presidência do Conselho de Ministro, São Bento, Belém).

Em 30 de Março reúne o Conselho Geral, em Lisboa, que faz o balanço da actividade desenvolvida e traça orientações de luta.

Abril foi um mês de intensa actividade, com concentrações regionais e entrega de documentos nos Governos Civis, Conselhos Regionais de Delegados realizados na praça pública, vigílias, etc..

Realizam-se greves nacionais em 21 e 22 de Maio (da Administração Local) e em 25 de Junho (de toda a Administração Pública) que obrigaram o Governo de Cavaco Silva a aceitar negociar as nossas reivindicações em especial a revisão salarial.

No Souto do Rio, em Águeda, realizase o segundo convívio nacional do STAL, nos dias 16 e 17 de Junho, em que participaram mais de 1.500 trabalhadores e familiares, representando praticamente todas as autarquias do país.

Em 24 de Agosto, é convocado um Conselho Geral extraordinário, para assinalar a data do 15º aniversário do STAL, sob o lema «15 anos de acção perspectivas de futuro».

Em 30 de Outubro, um cordão humano desfila entre o Saldanha e São Bento distribuindo um comunicado à população a dar conta das razões dos trabalhadores.

É entregue uma petição na Assembleia da República, contendo as principais reivindicações do STAL, com mais de 20 mil assinaturas, o que obrigou à sua publicação no Diário da República e discussão no Parlamento.

O Conselho Geral reúne a 23 de Novembro, em Lisboa. «Convergência na acção, unidade na luta, por aumentos salariais e pelas reivindicações específicas», são os temas debatidos pelos conselheiros.

Em 30 de Novembro, o STAL e a Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos realizam o 1º Encontro Nacional dos Quadros Técnicos da Administração Local, amplamente participado com presenças oriundas de todo o país. É aprovado um documento reivindicativo e lançado o primeiro inquérito aos quadros técnicos da Administração Local

Em finais de Novembro, o Governo confirma a justeza das posições dos sindicatos e, cedendo à luta travada pelos trabalhadores, propõe aumentos de 13,5 por cento nos salários e pensões, contra o máximo de 11 por cento que tinha admitido em Outubro, para além de outras cedências de natureza pecuniárias e vários compromissos assumidos em áreas como horário de trabalho, carreiras, formação profissional, entre outras.

Apesar dos avanços conquistados, que levam à suspensão, pela Frente Comum, da greve anunciada para 20 de Novembro, o STAL considera a proposta do Governo insuficiente e realiza, em 7 de Dezembro, uma manifestação do Rossio para a Secretaria de Estado do Orçamento.

O 1º Congresso do STAL, momento alto da vida deste Sindicato, abriu as suas portas em Lisboa aos mais de 400 delegados eleitos por todo o país em 180 plenários realizados, no dia 13 de Dezembro (quinta-feira) pelas 15 horas.

Os trabalhos funcionaram em quatro sessões plenárias sob o lema: "Com os trabalhadores construir o futuro", e foram encerrados no sábado, dia 15, às 13 horas. No decorrer dos trabalhos foram traçadas importantes linhas de orientação, que se vieram a repercutir profundamente na acção do Sindicato.

A Campanha Nacional de Sindicalização lançada em 1989, que terminou com a realização do 1º Congresso, teve como resultado o recrutamento de 4.017 novos associados, correspondentes a 53,6 por cento das metas propostas.

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