STAL SOLIDÁRIO COM O POVO VENEZUELANO
O STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, solidariza-se com a República Bolivariana da Venezuela, com os trabalhadores e o povo Venezuelano, no seu direito à democracia e à defesa de uma vida melhor, com a sua luta contra o imperialismo, e o capitalismo explorador, pela defesa da sua integridade e dos seus recursos naturais.
O STAL repudia veementemente qualquer tentativa de ingerência ou agressão externa e as constantes pressões e ameaças dos Estados Unidos da América.
Os trabalhadores portugueses na Administração Local e o STAL têm bem presente o que significam as ingerências dos EUA na América Latina, o inconcebível cerco a Cuba e o apoio ao golpe chileno, uma das maiores atrocidades de que há memória, perpetuada por um general criminoso, concebida e orientada nos Estados Unidos da América para por fim à democracia chilena.
Mais recentes são também as acções de genocídio perpetuadas com as invasões no Iraque, Síria, Líbia, realizadas com a dita desculpa de defesa da democracia mas cujos únicos objectivos eram, e são, as explorações petrolíferas e outras riquezas desses países.
Também a Venezuela, um dos países possuidor de enormes reservas petrolíferas e muitas outras riquezas, é objecto da gula voraz capitalista dos Estados Unidos e seus aliados, mas são riquezas da Venezuela, que devem estar sempre e só ao serviço do seu povo e dos trabalhadores.
O STAL, sindicato de Abril com mais de 40 anos de existência, só possível com a revolução libertadora do 25 de Abril de 1974, sabe bem o que é a desinformação e a mentira, os interesses violentos do capitalismo e do imperialismo.
Vivemos uma crise política e económica cujo único objectivo foi o de aumentar a exploração dos trabalhadores e do povo português, como provam os últimos dois anos. Sabemos bem para e porquê a desinformação e a mentira são usadas e a quem servem.
O STAL exige o respeito pelo voto inequívoco de mais de 8 milhões de venezuelanos em resposta ao apelo de Nicolas Maduro pelo fim da ingerência e ameaças externas.
O STAL apela ao Governo que, no respeito pela Constituição da República Portuguesa, respeite a decisão do povo venezuelano e a sua vontade, em consonância com as relações de respeito que se exigem entre países soberanos.