Tratolixo 97fd7 TRATOLIXO, RESINORTE E RESIESTRELA

Os trabalhadores da Tratolixo entram em greve amanhã, quinta-feira, 12, para exigir a negociação do acordo de empresa - AE. Também no sector dos resíduos, os trabalhadores das empresas Resinorte e Resiestrela (grupo EGF) paralisam nos próximos dias 26 e 27.

Após dois anos de tentativas fracassadas para iniciar as negociações do acordo de empresa, os trabalhadores da Tratolixo, empresa intermunicipal dos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, cumprem amanhã, dia 12, uma greve de 24 horas.

Durante a paralisação está marcada para as 10 horas uma concentração de trabalhadores à porta da sede da empresa, em Trajouce (São Domingos de Rana).

A luta foi aprovada pelos trabalhadores num plenário realizado dia 30 de Outubro e tem como principais objectivos exigir:

  • a calendarização justa das negociações do acordo de empresa;
  • aumentos salariais justos e sem discriminação;
  • aplicação das 35 horas semanais a todos os trabalhadores;
  • consagração dos 25 dias de férias;
  • atribuição do subsídio de insalubridade, penosidade e risco a todos os trabalhadores;
  • efectivação do direito à formação profissional;
  • melhoria das condições de trabalho.
Luta na Resinorte e Resiestrela

Também os trabalhadores das empresas Resinorte e Resiestrela, do grupo EGF, estarão em greve nos próximos dias 26 e 27, para exigir a valorização das carreiras, a melhoria das condições de trabalho e o aumento dos salários.

Em comunicado distribuído aos trabalhadores, o STAL condena a atitude da administração da holding, que se recusa a iniciar qualquer processo de negociação colectiva global ou local.
As estruturas representativas dos trabalhadores revindicam:

  • o respeito pela contratação colectiva e respostas sérias às propostas sindicais de negociação de um acordo colectivo de trabalho, que normalize e constitua um instrumento de efectiva melhoria das condições de trabalho nas empresas do grupo EGF;
  • a melhoria dos salários e de outras prestações pecuniárias, nomeadamente, do subsídio de refeição, transporte, e a recuperação do poder de compra perdido;
  • a valorização dos trabalhadores e das suas carreiras profissionais com um plano de carreiras que assegure a progressão e a promoção;
  • um seguro de saúde para todos, e o seu alargamento ao agregado familiar;
  • a melhoria das condições de trabalho.
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