2018903GreveAdP 24abril arquivo 15042 ASSINATURA DE ACORDO COLECTIVO, HOJE, PELAS 18 HORAS NA SEDE DA ADP

O STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins e a Fiequimetal – Federação Intersindical da Industria Transformadora, duas estruturas sindicais da CGTP-IN assinam um Acordo Colectivo com o grupo Águas de Portugal, hoje, 8 de Outubro, pelas 18 horas na sede da Empresa.

Este ACT será aplicado a 2520 trabalhadores do universo das diversas empresas que compõem a holding “Águas de Portugal”, garantindo a todos os trabalhadores uniformização de um conjunto de direitos independentemente da empresa onde exerçam funções.

Estas estruturas Sindicais fazem notar que o desfecho positivo deste processo só foi possível depois de um longo processo de luta de que se destaca a Greve nacional de Abril deste ano com uma adesão histórica.
A luta desenvolvida pelos trabalhadores garantiu uma compensação extraordinária de 125 euros a incluir no primeiro salário depois da entrada em vigor do ACT, ao fim de nove anos de salários congelados, além da fixação do subsídio de refeição nos 7,14 euros.

Já no subsídio de turno, os valores definidos passam a ser de 11% a 25%, tendo em conta o número de rotações, os dias de descanso ou se envolve trabalho noctuno, cujo horário ficou estabelecido entre as 20h e as 7h.

O trabalho suplementar passa a ser pago a 35%, pela primeira hora ou fracção em dia útil, 45% pelas subsequentes e de 75% aos dias de descanso ou feriado.

Os valores acordados para os subsídios de refeição, subsídio de turno, trabalho suplementar e subsídio de disponibilidade e prevenção, de 1,20 euros, contam a partir do dia 1 de Julho e serão pagos com retroactivos, após a entrada em vigor do ACT.

Ficam ressalvadas as prestações pecuniárias que vêm sendo auferidas por alguns trabalhadores, inscritas em sede de contrato individual.

Com a assinatura e publicação deste Acordo, a luta vai prosseguir para 2019, pela redução do horário de trabalho para 35 horas semanais, por melhores salários, por um regime de carreiras que respeite as profissões e por um regime mais justo de progressão, promoção e avaliação.

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