200220 COM4 EGF AlargarLuta site e490f PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS, PELA VALORIZAÇÃO DAS CARREIRAS, PELA MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO!

Os trabalhadores da EGF têm dado provas de grande firmeza e coragem na luta pelos seus direitos laborais, pelo seu futuro, pelo futuro do importante serviço público que prestam às populações e de uma empresa que deveria estar ao serviço do interesse nacional (todos nós), ao invés de ser utilizada como meio de exploração e apropriação da riqueza criada pelos trabalhadores.

Comunicado

Uma luta que cresce e avança!

As greves massivas realizadas pelos trabalhadores da Resiestrela e da Resinorte, nos passados dias 26 e 27 de Dezembro, e pelos trabalhadores da Ersuc, nos dias 27 e 28 de Janeiro, foram o mais recente exemplo dessa luta que cresce e avança. Contra as pressões e as chantagens das empresas, a intimidação das forças policiais, como aconteceu na Resinorte, e a imposição de serviços mínimos claramente abusivos e atentatórios do direito à greve decretados pelos Tribunais arbitrais, os trabalhadores lutaram de forma irrepreensível e deram uma extraordinária demonstração de valentia, unidade e confiança no futuro!

A determinação manifestada pelos trabalhadores foi essencial para obrigar a EGF a admitir, na comunicação social, que está disponível para negociar. Mas como o STAL prontamente afirmou, “palavras leva-as o vento!” Ou seja, se a empresa quer negociar tem de passar das palavras aos actos! Tem de respeitar quem trabalha e as organizações sindicais, tem de responder às propostas do STAL, às legítimas e justas reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente, à exigência de negociação de um Acordo Colectivo de Trabalho (ACT), instrumento essencial para a melhoria das condições de trabalho nas empresas do grupo.

Mas, como sabemos, só a continuação e ampliação da luta tornará isso possível!

Unidade e luta pelos direitos, não dar tréguas

A dimensão das greves realizadas na Resiestrela, Resinorte e Ersuc, mostrou que há condições para prosseguir a luta. Mas é necessário alargar o combate, ir mais longe, mobilizar e envolver o conjunto dos trabalhadores. O que está em causa diz respeito a todos!

Não podemos dar tréguas no combate pelo aumento dos salários, que podem e devem ser imediatamente valorizados, pela dignificação das carreiras profissionais, pela melhoria das condições de trabalho, pelo direito à contratação colectiva.

A defesa dos direitos dos trabalhadores só pode ser alcançada pela acção dos próprios trabalhadores e das suas organizações sindicais de classe.

As reivindicações também só serão alcançadas com a crescente mobilização, participação e unidade.

É urgente e indispensável juntar forças em cada uma e em todas as empresas e locais de trabalho para organizar, reivindicar e exigir aquilo a que temos direito.

Este é o tempo de TODOS os trabalhadores do grupo EGF avançarem em unidade para a luta!
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